sexta-feira, 4 de março de 2016

O capitão "mumificado" só morreu há uma semana

O corpo de Manfred Fritz Bajorat, de 59 anos, foi descoberto por dois pescadores, sexta-feira passada, num barco que estava à deriva a cerca de 60km da costa sul das Filipinas.

A forma como o seu corpo, em decomposição, foi encontrado e a investigação inicial ao iate indicavam que o marinheiro tentava fazer uma última chamada de socorro quando morreu. Julgou-se então que os ventos secos do mar, as temperaturas altas e o ar salgado preservaram o corpo do alemão, que, ao longo de 20 anos, navegou mais de meio milhão de milhas náuticas.

Mas segundo os resultados da autópsia, conhecidos esta quinta-feira, Manfred Fritz Bajorat, morreu de um ataque cardíaco há 7 dias. "A causa da morte é infarte agudo do miocárdio", disse, à agência de notícias, AFP, o porta-voz da polícia nacional filipina.

A explicação como o homem ficou mumificado num espaço tão curto de tempo coninua um mistério.

Relatórios indicam que o último contacto físico de Manfred Fritz Bajorat com pessoas foi em 2009, mas as autoridades não acreditam que o iate tenha estado à deriva durante 7 anos.

Manfred, natural da região de Rurh, na Alemanha, detestava os invernos rigorosos da cidade natal e fugia para o mar em busca de climas mais quentes. Num certificado encontrado dentro do iate destroçado, pode ler-se que adotara o apelido "Tiger Shank" (Tubarão Tigre) em 2008, quando a bordo do cargueiro Hyundai Renaissance atravessou a linhda do equador de Singapura a Durban, na África do Sul, um marco na vida de todos os marinheiros. 
 
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