Infedelidade aumenta no verão revela estudo

As oportunidades de 'pular a cerca' sem se ser apanhado aumentam neste período do ano. 

No período de verão há uma maior tendência para cometer adultério, segundo um estudo da Universidade do Estado da Florida (EUA) e publicado no 'Science Direct'.

O estudo - 'Infidelity in romantic relationships' - revela que a infidelidade tem um padrão sazonal que atinge o pico nos meses de verão. Este é um período em que se viaja mais e, como tal, há uma maior facilidade em ter relações sexuais com parceiros de regiões diferentes com uma baixa probabilidade de se ser apanhado.

Entre 2 a 4% dos cônjuges reportaram que traíram o companheiro nos últimos 12 meses, reportam os autores do estudo, Frank Fincham e Ross May. Outro dado apurado é que esta prática já não é diferente consoante o género. Dizem os analistas que ela é praticada igualmente por homens e mulheres. O estudo apurou também que metade dos que traem dizem usar preservativo. E que a infidelidade é o principal motivo para o divórcio do casal.

No que toca a Portugal, no ano passado, os gestores da plataforma 'Second Love'. um site de encontros, revelaram que notam um aumento gradual de entradas no website a partir do Algarve -homens na maioria - a partir da última semana de junho.

Segundo a plataforma, o Algarve é uma região com baixa afluência de utilizadores do ano, pelo que este pico de entradas a partir do sul do país esteja relacionado com as rotinas dos usuários.

"Achamos que são portugueses que estão de férias no Algarve e aproveitam para terem um flirt lá. Conhecendo o comportamento dos nossos utilizadores, acredito que sejam homens que usam o site com regularidade ao longo do ano e acabam por manter este hábito durante as férias. Já que estão no Algarve procuram mulheres novas para terem sexo às escondidas", revelou na altura a plataforma.

Um inquérito (2013) feito pela 'Second Love' a homens, durante as férias de verão, revelou que enquanto estiverem de férias com as respetivas parceiras 36% teve um flirt, 6% beijou alguém e 13% revelou ter tido contato físico íntimo com alguém fora da relação.