quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Tatuagem em peito de paciente em coma cria dilema moral em equipa médica

Um homem, de 70 anos, que não teve o nome divulgado, criou um grande dilema ético e moral entre os médicos de um pronto socorro da Flórida (EUA): ele trazia tatuado no peito "Não ressuscitar", com ênfase no "não". O homem estava em coma alcoólico, mas a sua saúde começou a piorar drasticamente.

O histórico do homem ainda incluía uma doença pulmonar crónica, diabetes e alteração na frequência cardíaca. Ele estava na UTI, e a equipa médica fazia de tudo para mantê-lo, mas a tatuagem no peito era bem clara sobre as suas intenções. Como o homem estava sem documentos, não foi possível encontrar familiares e ouvir o que eles teriam a dizer sobre o desejo do pré-defunto.

Sem saber muito como agir, os especialistas continuaram com os procedimentos para salvar a vida do homem enquanto contatavam os advogados do hospital para decidir os próximos passos. "Inicialmente decidimos não honrar a tatuagem, invocando o princípio de não escolher um caminho irreversível quando confrontado com a incerteza", explica o relatório do caso.

Uma pesquisa nos EUA mostrou que 80% dos pacientes não gostariam de passar por procedimentos de ressuscitação, que segundo os médicos podem ser invasivos, dolorosos e dispendiosos. Assim, algumas pessoas já assinaram documentos em que deixam explícito o seu desejo de não passar por essa situação, mas em forma de tatuagem foi a primeira vez que aconteceu.

A situação inédita levantava algumas questões: o paciente fez a tatuagem enquanto estava sóbrio? Ele teria se arrependido? Ele ainda permanecia com a mesma opinião?

A equipa ética do hospital resolveu atender aos desejos do paciente e não autorizou tratamentos de ressuscitação invasivos. Dessa forma, o homem foi tratado com antibióticos, vasopressores e outros medicamentos que não necessitavam de uma intervenção muito grande. Tudo isso aconteceu em apenas uma noite - a última do homem, que acabou por ir a óbito.

Antes do homem morrer, entretanto, foi descoberta a sua identidade. Assim, um documento oficial solicitando a não execução de ressuscitações de emergência foi encontrado, podem respeitar, enfim, o desejo do homem. Que ele descanse em paz e sem arrependimentos.
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Enzo é apenas o 10º nome mais popular de 2017, confere o ranking

Tu já deves ter reparado que anda por aí um print pela internet supostamente com os nomes dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola em Altamira (PA) no qual aparecem 7 variações de "Enzo". A publicação viral no Facebook é 'zoada' pela falta de criatividade dos pais, mas esse ainda não é o nome preferido dos novos papás e mamãs brasileiros.

De acordo com o site BabyCenter, "Enzo" foi o décimo nome preferido para meninos em 2017, uma posição a mais do que no ano passado. Uma tendência maior é "Théo", que pulou cinco posições e ocupou o 7º lugar no ranking de popularidade. Os dois primeiros seguem na mesma colocação do ano passado: Miguel e Arthur.

O Top 100 de 2017 também trouxe algumas novidades: Martin (79º lugar), José (94º), Anthony Gabriel (97º) e Miguel Henrique (99º). As maiores quedas foram para André (despencou 18 colocações), Bruno (caiu 12) e Yago (perdeu 12).


Já entre as meninas, as duas primeira posições em 2017 também permaneceram iguais ao ano passado: Alice e Sophia. As novidades ficaram pela Maria Heloísa (83º), Heloise (92º), Ana Liz (95º) e Antônia (98º). Nomes que cresceram bastante foram Eloá (19º, subindo 16 posições), Antonela (36º/+12), Maitê (42º/+14), Mirella (64º/+17) e Maria Flor (65º/+19).

A maior queda ficou para "Ana", que despencou 33 posições e foi apenas o 78º nome feminino mais usado em 2017. Porém, as composições Ana Júlia, Ana Luiza e Ana Clara seguem firmes e fortes na faixa dos 25º a 27º mais populares. O ranking ainda traz mais composições: Ana Laura (51º), Ana Sophia (67º), Ana Lívia (74º), Ana Vitória (93º) e Ana Cecília (94º).




Top 10 dos nomes de bebés em 2017

Meninos:

  • 1º Miguel
  • 2º Arthur
  • 3º Bernardo (+1)
  • 4º Heitor (+1)
  • 5º Davi (-2)
  • 6º Lorenzo (+2)
  • 7º Théo (+5)
  • 8º Pedro (-1)
  • 9º Gabriel (-3)
  • 10º Enzo (+1)
Meninas:
  • 1º Alice
  • 2º Sophia
  • 3º Helena (+2)
  • 4º Valentina
  • 5º Laura
  • 6º Isabella
  • 7º Manuela
  • 8º Júlia
  • 9º Heloísa (+4)
  • 10º Luiza (-1)

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Corpos em decomposição são encontrados em "navio fantasma" no Japão

Uma embarcação à deriva encontrou o seu destino final na praia de Oga, no norte do Japão. Medindo 7 meses de comprimento, ela chegou à cidade na noite de domingo (26) sem nenhuma identificação. Para piorar, oito corpos em estado avançado de decomposição foram encontrados no interior.

Eles estão no estágio 3 (de 5) da decomposição humana, no qual boa parte dos tecidos estão liquefeitos por conta da ação micro-organismos, já expondo, portanto, boa parte do esqueleto. Isso indica que os tripulantes podem ter morrido há algumas semanas! O estado cadavérico dificulta a identificação dos mortos.

O barco não contém equipamentos de pesca, então pouca coisa se sabe sobre ele. Um maço de cigarros pode dar a pista de que se trata de um pequeno navio da Coreia do Norte, ainda mais que a cidade de Ota fica na mesma direção do país. Na sexta-feira (24), uma embarcação semelhante chegou à mesma região de Ota, mas com oito tripulantes norte-coreanos ainda vivos, porém debilitados. Dias antes, dois corpos chegaram pelo mar e também possuem indícios de ser da Coreia do Norte.


Como o Japão não possuí nenhum relato de embarcações desaparecidas, tudo leva a crer que se trata de um barco norte-coreano. Essa não seria a primeira vez que isso acontece: só em 2014, por exemplo, 65 situações semelhante aconteceram no Japão. No ano anterior, foram mais de 80!

"Durante o verão (entre junho e setembro), o mar do Japão é bastante calmo, mas ele começa a ficar agitado a partir de novembro", explica a professora Yoshihiki Yamada. O Japão costuma
ser rotas de refugiados norte-americanos que tentam fugir do regime ditatorial de Kim Jong-Un.


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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A verdadeira história que inspirou o filme: O Sexto Sentido

No cinema, o suspense e o terror são dois géneros que muitas vezes são combinados dentro do mesmo para adicionar emoção e mistério a uma trama, assim como os filmes "Psicose", de Alfred Hitchcock e "O Silêncio dos Inocentes" de Jonathan Demme. Estes filmes receberam indicações ao Óscar e ganharam até 5 estatuetas. Seguindo essa linha, o diretor Shyamalan criou um trabalho que fez um estrondoso sucesso em 1999, trata-se do enigmático filme "O Sexto Sentido". Mas afinal como nasceu uma ideia tão original? O que Shyamalan viu e que inspirou para isso?


Nos filmes como em qualquer outro trabalho literário ou plástico, há muito da interioridade do seu autor, de sentimentos, experiências, da concepção do mundo que o rodeia, da sua maneira de interpretá-lo e de expressá-lo e no caso particular do diretor de "O Sexto Sentido", parte de uma mentalidade bastante aberta em relação ao sobrenatural, como ele explicou numa entrevista concedida recentemente ao jornalista Javier Pérez cAMPOS: "... vivemos rodeados por um mundo sobrenatural, se pudermos educar a nossa percepção a esse mundo, poderemos vê-lo. Todas as crianças podem fazer isso".

M. Night Shyamalan

Na sua opinião, o mundo está cheio de mistérios envolvidos naquela magia do desconhecido que a racionalidade excessiva mata. Um conceito que transmite no seu trabalho através da personagem Cole Sear (Haley Joel Osment). De acordo com o próprio Shyamalan, a inspiração para a criação do filme, veio durante um funeral ao qual assistiu, em que todos os convidados comentaram sobre como a morte do falecido afetou a menina que estava presente na cerimónia. A menina parecia falar com alguém que só ela podia ver e que, segundo os parentes, era uma fantasia que ela tinha desenvolvido para superar o trauma e não se sentir tão sozinha. A partir disso, começa a considerar a possibilidade de na realidade não ser o clássico amigo invisível. E se fosse realmente o próprio falecido que não a deixa com o seu espírito?


Mas este evento certamente não foi o único que Shyamalan pediu emprestado das suas experiências pessoais para refletir no seu filme. Ele confessou também a Javier Pérez Campos, uma lembrança da sua infância, na qual ele afirma que teve uma experiência paranormal quando, na casa de um amigo, foi até ao sótão e quando olhou a janela, viu no vidro um reflexo de uma menina, uma menina que não existia, um fantasma. Semelhante ao que aconteceu com a personagem principal de "O Sexto Sentido" uma criança que tinha a habilidade de ver não só os mortos, mas também de ajudá-los a resolver os seus conflitos pendentes para alcançar a libertação da sua alma. 
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Quantas pessoas já viveram na Terra?

O planeta Terra já teve aproximadamente 106 716 367 669 habitantes. Este número é constantemente arredondado para 107 bilhões de pessoas.

O cálculo foi feito pelo pesquisador Carl Haub, do instituto americano Population Reference Bureau, que estuda fenómenos populacionais. A conta não é precisa, mas leva em consideração a existência desde Adão e Eva, que teria vivido em 50000 a.C. Esta data coincide também com o desenvolvimento completo do Homo Sapiens, segundo a ciência.

Tomando como base dados da Organização das Nações Unidas sobre o aumento populacional, o pesquisador calculou o número de nascimentos até o fim de 2004. As pesquisas mostram que o número de nascimentos vai caindo ao longo da história, enquanto a expectativa de vida aumenta.

Os 107 bilhões que já viveram na Terra correspondem a, mais ou menos, 16 vezes mais do que a atual população do planeta.
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Diretor de Titanic explica porque Jack não ficou a boiar na porta com Rose

Que "Titanic" foi um dos grandes clássicos do cinema, ninguém duvida. O filme, que conta a história do famoso navio com o mesmo nome e que, nos fez torcer pelo casal Rose e Jack, acaba sem um final muito feliz para os dois, já que, depois do naufrágio, Rose consegue sobreviver ao ficar a boiar em cima de uma porta, mas Jack morre congelado.

Depois de um bom tempo da estreia do filme nos cinemas, algumas pessoas começaram a perguntarem-se porque é que Rose não deu um espaçozinho para que Jack se juntasse a ela na porta flutuante - se fosse assim, ele poderia ter sobrevivido também.

As especulações foram espalhando-se e chagaram ao ponto de que alguns fãs dedicados do filme defenderam a teoria de que, no final das contas, Jack era uma personagem criada pela mente da Rose. Com base nessa teoria, se Jack nem mesmo existia de verdade, não tinha como ele ser salvo - será?


Com a palavra, o diretor

Jack cabia ali, não é mesmo?
A verdade é que ninguém melhor do que James Cameron, diretor do filme, para nos explicar o que aconteceu. Numa entrevista que ele deu à Vanity Fair, Cameron acabou por ser indagado sobre a questão da porta.

"A questão é muito simples: porque diz na página 147 do roteiro que o Jack morre. Muito simples", disse ele. Para o diretor, toda essa especulação não passa de um disparate, e ele ainda não entende como pode ser questionado sobre isso 20 anos após a estreia do filme.

Por outro lado, Cameron acredita que essa vontade que os espetadores têm de não ver a morte de Jack só demonstra que a personagem foi bem criada e cativou o público realmente.

Cameron disse, ainda, que se Jack tivesse sobrevivido, o fim do filme seria sem significado: "O filme é sobre a morte e separação: ele tinha de morrer. Então fosse como foi ou com uma chaminé do navio a cair em cima dele, ele seria morto. Isso é arte, as coisas acontecem por razões artísticas, não por razões físicas".
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4 casos sinistros a envolver transplantados e os seus doadores

1. Jamie Sherman
Jamie Sherman tinha 24 anos de idade quando passou por um transplante de coração e, curiosamente, a primeira coisa da qual ela se recorda de quando acordou da cirurgia foi de sentir uma enorme vontade de brigar. Isso mesmo, ela voltou da anestesia a sentir uma profunda raiva.
Além disso, após recuperar-se, a jovem desenvolveu o gosto pela culinária mexicana, especialmente por enchiladas de queijo - prato ao qual ela nunca tinha demonstrado muito interesse até então. O mistério sobre as novidades só foi solucionado quando Jamie conheceu a família do doador do seu "novo" coração, um rapaz de 29 anos, chamado Scott Phillips.
Ela descobriu que a comida favorita do rapaz era a mexicana e que ele era fã de enchiladas de queijo. Mas o mais sinistro foi que Jamie descobriu que Scott tinha falecido durante uma briga num bar, depois de receber uma forte pancada na cabeça. 

2. Sonny Graham
A trágica história de Sonny Graham começou em 1995, após ele passar por um transplante de coração. Ele recebeu o órgão de um homem chamado Terry Cottle - que tinha cometido suicídio dando um tiro no próprio pescoço. 
Alguns anos mais tarde, Graham acabou por conhecer a viúva do seu doador, Cheryl, depois de escrever cartas para ela de gratidão. Então, os dois conheceram-se pessoalmente, apaixonaram-se e, em 2004, decidiram-se casar. Entretanto, em 2008, Graham começou a apresentar um comportamento depressivo - e, assim como Terry, matou-se disparando um tiro contra o seu próprio pescoço. 

3. Amy Tippins
Amy Tippins tinha 17 anos quando passou por um transplante de fígado e, pouco tempo depois de se recuperar, percebeu que passou a sentir grande interesse pelos assuntos da sua comunidade e a desenvolver um profundo senso de moral e dever. Como se fosse pouco, a rapariga deu por si a vagar em lojas de material de construção - e inclusive começou a criar pequenos projetos em casa e a ter vontade de comer hambúrguer sempre. 
Então, quando Amy encontrou a família do seu doador, ela descobriu de onde vinham esses novos - e completamente estranhos - interesses. O homem que salvou a sua via era um militar aposentado chamado Mike James, cuja missão pessoal era ajudar pessoal era ajudar e proteger os demais. Além disso, ele adorava construir as mais variadas coisas em casa e tinha os hambúrgueres como uma das suas comidas preferidas.

4. Claire Sylvia
Em 1988, Claire Sylvia, de 47 anos de idade, passou por um transplante de coração e pulmão que salvou a sua vida. No entanto, logo após a cirurgia, Claire relatou que passou por algumas experiências bem estranhas. Tanto que a primeira coisa que ela teve vontade de fazer ao acordar da operação foi beber uma cerveja - enquanto não fosse muito fã da bebida antes do transplante. 
Com o tempo, Claire também começou a sentir desejo de comer coisas de que ela não gostava ou sequer tinha provado anteriormente, como pimentões, determinadas barras de chocolate e, a mais esquisita delas, nuggets de frango do McDonald's. Entretanto, o mais bizarro é que Claire passou a ter sonhos frequentes com um jovem magro que ela acreditava chamar-se Tim L. 
Claire, então decidiu investigar e, depois de vasculhar os obituários locais, descobriu que um rapaz chamado Timothy Lamirande tinha morrido no mesmo dia do seu transplante. O jovem tinha 18 anos de idade e faleceu num acidente de mota quando voltava para casa depois de passar por um McDonald's. Claire ficou a saber ainda que os paramédicos encontraram uma porção de McNuggets com Tim enquanto tentavam salvar a sua vida.
Claire conseguiu encontrar a família de Tim e descobriu que o rapaz adorava as comidas pelas quais ela subitamente passou a sentir desejo de comer, incluindo a cerveja. O mais interessante é que ela tornou-se amiga dos familiares do seu doador, e até hoje eles mantêm contato. 
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domingo, 26 de novembro de 2017

Conhece o castelo de Buda, onde o Drácula viveu num labirinto assustador

Se tu estiveres a pensar em visitar a capital da Hungria, Budapeste, existe um lugar que é obrigatório para todo o turista: o Castelo de Buda. Definido pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, ele era a moradia oficial dos reis daquele país. Além de museus, biblioteca, teatro e igreja, uma das partes mais interessantes fica escondida no subsolo: um enorme labirinto!

Com mais de 10 km de túneis, ele foi aberto no século 11 pela força da erosão. No passado, ele já serviu como adega, abrigo de guerra e esconderijo de armas. Entretanto, outra lenda que existe em torno da construção é ainda mais curiosa. Nesse labirinto, existe a "Câmara do Drácula".


Histórias e lendas macabras

Perto da entrada do labirinto, existia um harém turco. A sua comprovação deu-se através da descoberta de inúmeras ossadas femininas, que datam do período da ocupação da Hungria pelo exército otomano, lá pelos anos de 1300. Segundo a história, as mulheres teriam sido atiradas para poços quando o império tomou posse do castelo e expulsou os turcos de lá.

Porém, uma lenda mais macabra ronda essa história. Ela fala que o Pasha do Castelo de Buda (uma espécie de cavaleiro que fazia parte da realeza turca) teria ficado enjoado das mulheres e mandado emparedá-las vivas!

Essa utilidade sombria teria transformado o labirinto numa enorme câmara de tortura, servindo, inclusive, como moradia para Vlad Tepes, no século 15. Sim, o próprio Conde Drácula em pessoa! A sua função, na época, era agir como um protetor do cristianismo na Europa, que continuava a ser invadida pelo Império Otomano. Temendo ser perseguido, ele saiu da Roménia e foi pedir abrigo ao rei da Hungria.



Drácula prisioneiro

Vlad Tepes teria vivido no Castelo de Buda por 12 anos - a maior parte deles como prisioneiro, depois de o rei húngaro Matias fazer um acordo com os invasores otomanos e traiu o seu ex-aliado. Não se sabe, entretanto, se ele foi torturado nesse calabouço. Porém, é conhecido que ele próprio só passou a praticar os seus atos hediondos, como o de empalar pessoas, depois do período em que ficou confinado no labirinto.

Algumas versões dessa lenda dizem que o corpo de Vlad foi enterrado no local, após a sua morte, provavelmente em 1476. Também é falado que a sua cabeça foi levada para Constantinopla e exposta empalada em praça pública. Isso, porém, parece ser apenas uma história para aumentar o medo dos turistas.

Já a versão oficial diz que o seu corpo foi enterrado numa ilha perto de Bucareste, capital da Roménia. Porém, quando o seu suposto túmulo foi localizado por arqueólogos, nenhuma ossada humana foi encontrada - apenas restos de ossos de alguns animais.



Passeio assustador

Um fantasma apelidado de Conde Negro teria assombrado o labirinto durante o século 19. Será que se trata do espírito do Drácula? Atualmente, o local foi re-aberto a visitas depois de passar alguns anos fechado. E, é claro, andar pelos corredores escuros requer uma boa dose de coragem.

O passeio é feito justamente para aterrorizar os visitantes e fazê-los ter uma experiência inesquecível. Os grupos recebem apenas uma lanterna para se locomover pelo local, que fica completamente escuro a partir das 18h. Gritos e uma trilha sonora sinistra deixam o passeio ainda mais sombriop.
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5 cidades consideradas satânicas

Turim
É nessa cidade italiana que se encontra o sagrado manto Santo Sudário, que, na crença católica, serviu como mortalha para o corpo de Jesus Cristo, após a crucificação. Porém, nem tudo por lá lembra o ícone da bondade cristã: Turim também é o lar de uma das mais prósperas comunidades satânicas de toda a Europa!
"Prelúdio Para Matar", do cineasta italiano Dario Argento, foi filmado lá, nos anos 70, justamente por conta dessa reputação curiosa. Na década seguinte, foi a vez da Igreja Católica aumentar ainda mais o imaginário popular ao transferir seis padres exorcistas para Turim. 
A fama vem já há muito tempo e diz que a cidade forma um triângulo mágico com Londres e São Francisco propenso à prática de magia negra. Além disso, alguns monumentos da cidade também incluem símbolos considerados satânicos, como pentagramas e demónios. Na Itália, muita gente ainda leva a sério essa história de cultos demoníacos. 

Bolsover
Bolsover parece uma daquelas pacatas cidadezitas do interior da Inglaterra, mas chamou a atenção durante o censo 2011 por se tornar o reduto satânico do país. Isso aconteceu porque 17 pessoas, ou 0,2% dos 70 mil habitantes, auto-declararam-se seguidoras do satanismo. 
A Igreja de Satanás - sim, ela existe - foi rápida ao pronunciar-se que os supostos satanistas de Bolsover estariam a mentir sobre o seu posicionamento religioso. Os responsáveis por essa igreja disseram que não existe nenhum membro realmente satanista. 

Victoria
Durante os anos 80, um boom de culto ao satanismo aconteceu em várias partes do mundo. No Canadá, isso aconteceu principalmente após a publicação do livro "Michelle Remembers", ou "Lembranças de Michelle", em que a autora, com a ajuda do seu psiquiatra, relata os abusos sexuais que ela e outras crianças sofreram na infância. 
Michelle Smith apontou que os crimes eram cometidos por adoradores do diabo e que boa parte da população de Victoria estaria envolvida nesses rituais - inclusive a própria mãe! Essas pessoas estariam a trabalhar em escolas e creches, com fácil acesso a qualquer criança. Ainda que possa ser apenas fruto da sua imaginação, a polémica alastrou-se e até hoje é lembrada na cidade.

Lalish
A perseguição religiosa no Oriente Médio é bastante conhecida, mas a comunidade curda Yazidi, do norte do Iraque, sofre com acusações de ser adoradora do tinhoso. Recentemente, até mesmo o Estado Islâmico "comprou" essa teoria e transformou a cidade num dos seus alvos. 
A história é antiga e começou quando os yazidis passaram a adorar Melek Taus, que pode ser traduzido como o Deus Pavão. Porém, tanto cristãos quanto muçulmanos acreditam que essa seja uma representação de Satanás. Isso propagou-se ainda mais quando o escritor William Seabrook descreveu Lalish, em 1927, como uma das "sete torres do satanismo". Até mesmo o cultuado HP Lovecraft chamou os yazidis de "adoradores persas do diabo".

Fort Thomas
Algumas cidades nos EUA, como São Francisco e Amityville, são chamadas de satânicas, mas pouco se fala de Fort Thomas, no estado do Kentucky. Por lá, em 1896, o corpo decapitado de uma grávida causou grande comoção na passagem do século passado. 
Dois assassinos foram presos e deram detalhes de como cometeram o crime. Eles foram acusados de satanismo por terem torturado a vítima antes da decapitação e por jurarem que nunca revelariam o que fizeram com a sua cabeça. Até hoje, acredita-se que os fantasmas deles e da grávida assassinada perambulam pela cidade e assustam a população.
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10 fatos assombrosos que tu talvez desconheças sobre Auschwitz

Auschwitz, localizado em Oswiecim, na Polónia, entrou em atividade em 1940 e tornou-se num dos mais notório campos de concentração e extermínio comandados pelos nazistas. O complexo era formado por 48 campos no total - dos quais os maiores eram Auschwitz I, Auschwitz II-Birkenau e Auschwitz III-Monowitz -, e hoje ele é conhecido como o maior local de assassinatos em massa da história da humanidade.

Em meados de janeiro de 1945, soldados soviéticos invadiram o complexo - apenas dias depois de os nazistas terem evacuado o local - e depararam-se com um cenário aterrador. Ainda havia cerca de 7 mil prisioneiros vivos em Auschwitz, e as tropas também encontraram vestígios estarrecedores das atrocidades que foram cometidas ali.

1. Mais pessoas morreram em Auschwitz do que a soma das perdas britânicas e norte-americanas na Segunda Guerra Mundial.

2. Durante os 4,5 anos da sua existência, estima-se que, das 1,3 milhões de pessoas enviadas ao campo de concentração, 1,1 milhão pareceram. E, dessas, 1 milhão foram homens, mulheres e crianças judias. 

3. Muitos dos experimentos científicos que Joseph Mengele realizou em Auschwitz envolviam estudos com gémeos, e, se um dos irmãos morria, o médico nazista imediatamente matava o outro para poder conduzir necropsias comparativas. 

4. O boxeador judeu Salamo Arouch, que era prisioneiro em Auschwitz, foi obrigado a lutar com outros prisioneiros para sobreviver. Ele participou em mais de 200 combates ao longo de 2 anos, e os perdedores eram enviados às câmaras de gás ou executados a tiros. Salamo morreu aos 86 anos, em Israel em 2009. 

5. Um guarda da Schutzstaffel - a SS - apaixonou-se por uma prisioneira judia em Auschwitz e salvou a sua vida inúmeras vezes enquanto ela esteve no campo de concentração. A mulher, por sua vez, testemunhou a favor do soldado nazista quando ele foi julgado pelos seus crimes depois da guerra ter acabado. 

6. Durante o Holocausto, para salvar a própria família, uma mulher judia chamada Stella Kübler-Isaacksohn expôs mais de 3 mil judeus escondidos que tentavam escapar da Gestapi. Mesmo depois de os nazistas enviarem os seus pais e marido a Auschwitz em 1943, ela continuou a atuar como informante até 1945. 

7. O soldado polaco Witold Pilecki voluntariou-se para ser enviado a Auschwitz como prisioneiro para reunir informações, escapar e, então, fazer o mundo inteiro saber sobre o Holocausto e as atrocidades cometidas no campo de concentração. 

8. Durante o Holocausto, cerca de 60 milhões de Reichmarks - ou o que hoje seria equivalente a mais de 700 milhões de euros - foram gerados em Auschwitz graças ao trabalho escravo. 

9. Havia cerca de 170 mulheres nazistas a trabalhar no campo de concentração, e a mais diabólica delas foi Irma Grese. Conhecida entre os prisioneiros como "A Cadela de Belsen", Irma desfilava por Auschwitz usando botas pesadas, chicote e pistola. Quando foi presa pelos soldados aliados, ela tinha nos seus aposentos abajures feitos com pele humana. A nazista foi condenada à forca aos 20 anos de idade pelos seus crimes. 

10. Dos cerca de 7 mil nazistas que trabalharam em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial, apenas 750 foram punidos pelos seus crimes. 
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sábado, 25 de novembro de 2017

Canibal e serial killer: sabe a história macabra do verdadeiro bicho-papão

Infância conturbada

Hamilton Fish nasceu em Washington DC, capital dos EUA, em 1870. Logo depois, ele mudou o seu nome para Albert, o mesmo do seu irmão mais velho, que faleceu. Fish também tornou-se órfão bastante cedo: o seu pai tinha 75 anos quando ele nasceu, por isso não aguentou muito tempo e não estava vivo quando ele começou a apontar as suas atrocidades.

Por causa disso, Fish passou a maior parte da sua infância em orfanatos - ele só voltou a morar com a mãe quando ela conseguiu um emprego estável. Na instituição, ele foi bastante torturado, mas aprendeu a suportar e a gostar das dores.

Depois que voltou a morar com a mãe, entretanto, Albert Fish não teve o que se pode chamar de "infância normal". Aos 12 anos, ele foi apresentado por um rapaz à coprofagia - o ato de comer fezes. Ele também passou a frequentar casas-de-banho públicas para ficara ver os outros meninos a trocar de roupa.


A prostituição e o sadomasoquismo

Na juventude, Fish começou a trabalhar com prostituição e a violar meninos novos  - ele tinha preferência por menores de 6 anos de idade. Perto de completar 30 anos, ele aceitou um casamento arranjado pela sua mãe e teve 6 filhos com a sua mulher. Isso, porém, não afetou o seu sadismo, que estava cada vez pior.

Ele largou a prostituição e tornou-se pintor de casas. Só que quando ele visitou um museu de cera, acabou obcecado pela mutilação sexual. Meio que por essa época ele foi  preso por furto, mas não ficou muito tempo na cadeia.

Fish acabou por conhecer um rapaz de 19 anos, Thomas Kedden, com quem teve um relacionamento extra conjugal à base do sadomasoquismo. Ao que tudo indica, o jovem Kedden tinha problemas mentais. O ápice foi quando Fish estava disposto a matar o amante: ele levou-o para uma fazenda isolada, torturou-o até ao limite, cortou metade do seu pénis fora, mas desistiu na última hora de o matar. Ao invés disso, deu 10 dólares a Kedden e abandonou-o ali mesmo.




Alucinações e auto-mutilação 

Em 1917, a esposa de Fish abandonou-o, e ele começou a desenvolver algumas alucinações auditivas. Numa delas, por exemplo, enrolou-se num tapete porque o apóstolo São João teria pedido que ele fizesse isso. Ele também começou a auto-mutilar-se - inclusive com a ajuda dos filhos, que o espancavam com uma raquete cheia de pregos. O envolvimento deles nas suas perversões parece ter-se limitado a isso.

Uma das piores auto-mutilações parece ter sido a vez em que Albert Fish molhou um novelo de lã com fluído de isqueiro, enfiou isso no seu ânus e ateou fogo. Na emergência, também foram descobertas 29 agulhas cravadas na sua pélvis. Nessa época, ele ainda começou a tomar gosto pelo canibalismo - tanto que era comum que ele comesse carnes cruas.

Psicopata, Fish passou a raptar crianças, principalmente negras e/ou com deficiência mental, para torturá-las, violá-las e, por fim, matá-las e comer as suas carnes. Pior: ele realmente acreditava que era Deus quem pedia para que ele fizesse tudo isso.



Prisão, julgamento e morte

Uma das suas vítimas chamava-se Grace Budd, de apenas 10 anos. Fish conheceu-a quando tentou contratar o irmão dela, Edward, de 18 anos, que procura emprego num anúncio de jornal. Disposto a transformar o rapaz na sua próxima vítima, Albert Fish mudou de ideia ao notar que Edward era muito maior do que ele esperava.

Só que Fish conheceu a irmã do rapaz e, dias depois de contatá-lo pela primeira vez, ele voltou à sua casa e convenceu os pais das crianças a deixarem a pequena Grace a acompanhá-lo numa suposta festa de aniversário da sua sobrinha. A menina nunca mais foi vista.

A polícia saiu à sua caça, mas só conseguiu capturá-lo 6 anos depois, em 1934, quando o próprio Fish enviou uma carta anónima aos pais de Grace detalhando todo o processo de tortura, assassinato e ingestão do corpo da menina. Na cadeia, ele assumiu a autoria de diversos assassinatos, mas foi julgado apenas pelo assassinato de Grace Budd.

O julgamento aconteceu em 1935, e Albert Fish declarou insanidade. Ele foi condenado à morte, mesmo o júri tendo acreditado na sua loucura - eles achavam que isso era irrelevante diante de tamanha crueldade. Fish foi eletrocutado em janeiro de 1936, e assim chegou ao fim a história de um dos maiores assassinos em série de crianças da história dos EUA.


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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Monstro dos Andes matou 350 e foi solto da cadeia por bom comportamento

Pedro Alonso López nasceu no dia 8 de outubro de 1948, na Colômbia, e nunca teve uma vida muito normal. Aos 8 anos de idade, por exemplo, ele foi expulso de casa depois da sua mãe, uma prostituta, o apanhou a fazer carícias sexuais na sua irmã mais nova.

Nas ruas, a vida de López também foi bizarra: ele acabou por ser acolhido por um pedófilo, que o abusou violentamente e piorou o seu estado mental. Ele conseguiu escapar e passou a praticar uma série de crimes como roubos de carros. Aos 18 anos, foi preso pela primeira vez e espancado na cadeia. Ele acabou por matar quatro dos seus agressores, todos da mesma gangue.

Ele acabou por ser solto e passou a praticar um crime ainda mais hediondo: raptar e matar meninas jovens, na faixa dos 9 aos 12 anos. Aos 30 anos de idade, ele já tinha matado mais de 100 meninas no Peru e resolveu tornar-se nômade, passando temporadas na Colômbia e no Equador. Em todos os países, ele matava crianças - cerca de 3 por semana!


Numa certa ocasião, ainda no Peru, ele foi apanhado por membros da tribo Quechua enquanto tentava raptar uma menina de 9 anos. Ele recebeu a sentença de ser enterrado vivo, mas conseguiu escapar da morte por conta da intervenção de missionários que não faziam parte da tribo e convenceram a população a entregá-lo à polícia.

López foi deportado para a Colômbia, onde voltou a matar. Os crimes só pararam em 1980, quando o serial killer foi apanhado enquanto tentava atrair a filha de uma vendedor no Equador. Aos polícias, ele confessou já ter matado 110 meninas - informação que inicialmente foi questionada pelas autoridades, até que López levou os investigadores a uma cova onde estavam 53 corpos.

Apesar de as provas serem de 53 crimes, ele foi condenado pelos 110 que ele próprio confessou. Porém, a lei equatoriana da época só permitia a prisão por um período máximo de 16 anos. Ele acabou por ser internado numa clínica psiquiátrica, onde passou 14 anos e foi libertado em condicional por conta do seu bom comportamento na instituição.


Na clínica, ele confessou ter matado outras 240 meninas, totalizando mais de 350 em toda a sua trajetória criminosa. Mesmo assim, a condicional permaneceu em pé mediante algumas condições, como apresentar-se periodicamente às autoridades.

Ele até fez isso por algum tempo, mas em 1998 fugiu sem deixar nenhum rastro. Em 2002, um novo mandado de prisão foi emitido pela polícia da Colômbia, já que uma jovem foi encontrada assassinada com um modus operandi muito parecido ao de López (violação e estrangulamento). Apesar disso, ele nunca mais foi encontrado. por causa de todos esses crimes, ele recebeu a alcunha de Monstro dos Andes e, se ainda estiver vivo, está com 69 anos.


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domingo, 19 de novembro de 2017

7 curiosidades que tu talvez não saibas sobre o Kit Kat

1. O seu nome é inspirado num antigo clube londrino
A história do nome de um dos chocolates mais populares do mundo começou bastante antes da primeira barra ser produzida. "Kit Kat", na verdade, era o nome de um clube literário do séxulo 17 formado por intelectuais londrinos. 

2. A primeira fabricante demorou para lançar o primeiro chocolate
Desde 1988, Kit Kat é mundialmente produzido pela Nestlé. Antes de ser adquirido pela multinacional suíça, o chocolate era produzido pela inglesa Rowntree's, que registou os nomes "Kit Kat" e "Kit Cat" em 1911 - quase 25 anos antes do lançamento da primeira barra. 

3. Nos Estados Unidos, quem fabrica o doce é outra gigante do setor
Em 1988, a Nestlé passou a ter o direito de produzir o Kit Kat no mundo inteiro. Porém, um acordo firmado previamente garantiu à Hershey's o direito de fabricar o chocolate em território norte-americano. 

4. A intenção é que ela fosse a sobremesa perfeita
Os inventores desta barra de wafer coberta de chocolate imaginaram que, sendo ela a sobremesa ideal, o seu formato deveria encaixar-se perfeitamente dentro da marmita dos seus potenciais consumidores.

5. Ela também é ideal para a hora do chá
Porém, mais do que um doce para depois do almoço, o chocolate foi pensado também como o acompanhamento perfeito para uma boa xícara de chá. Prova disso é este anúncio, veiculado na década de 1930.

6. A Segunda Guerra Mundial mudou a composição do chocolate
Em decorrência da falta de leite durante a Segunda Guerra Mundial, a Rowntree's começou a produzir o doce somente com chocolate amargo e, para indicar a mudança, o produto passou a ser envolvido numa embalagem azul. 

7. No Japão, existem vários sabores diferentes de Kit Kat
Na Terra do Sol Nascente, é possível encontrar a barra de chocolate em várias versões: desde morango e pêra, até batata-doce e chá verde.
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