domingo, 11 de fevereiro de 2018

Os cuidados a ter com as crianças durante o Carnaval

Todos os anos, há relatos de filhos que se perdem dos pais nos desfiles e de bebés que ficam com pesadelos depois de ir a festas barulhentas. Vê os comportamentos que podem ser prejudiciais.

Os mais pequenos deliram com os fatos e as máscaras de Carnaval, que muitas vezes são uma verdadeira dor de cabeça para os pais. Além do custo suplementar que representam, para as crianças vestirem apenas uma vez ou duas, têm de lidar com a euforia dos mais pequenos, que às vezes até querem dormir... mascarados! Estás a reconhecer-te neste filme, não estás? Sabe que estás, no entanto, longe de ser o único a passar por este drama. 
As brincadeiras tradicionalmente associadas ao espírito carnavalesco têm todavia, para muitos especialistas, o dom de promover e fomentar a socialização e o divertimento entre crianças, contribuindo para um estreitar de laços ainda mais efectivo durante os dias em que decorre o Carnaval e o Entrudo. Existem, contudo, regras a observar e cuidado a ter para garantir que esta folia não afete a saúde dos mais pequenos. 

Os bebés, por exemplo, até podem ser mascarados para gáudio e diversão dos pais, mas não devem frequentar barulhentas e agitadas festas e paradas carnavalescas. Essa agitação pode vir a dar origem a situações de insónia, pesadelos e até terror noturno. Como têm um sistema imunitário mais debilitado, também ficam mais sujeitas a contaminações através de vírus e bactérias, até porque em Portugal os festejos carnavalescos decorrem em plenos períodos de gripes e constipações.


Os cuidados a ter com os mais pequenos em locais muito frequentados
Se fores para locais muito frequentados, como sucede com muitos desfiles e paradas em vários pontos do país, coloca uma pulseira de identificação no teu filho, com o seu nome completo e um contacto de telemóvel, para o caso de ele se perder. Em relação a máscaras, evita as que possam sufocar a criança ou que se possam revelar desconfortáveis. As que envolvam pistolas e espadas também são de evitar. Além de fazerem a apologia da violência, podem provocar acidentes.

Se recorreres a pinturas corporais e faciais, tem em conta que estas devem ser feitas com tintas naturais, neutras e de fácil eliminação, evitando as regiões próximas aos olhos e à boca no momento de as realizar. No que se refere a calçado, o ideal é calçar sapatilhas que não apertem os pés, para que a criança possa correr e saltar com maior conforto. Se chover, opta por botas ou galochas, também elas confortáveis.  


O perigo dos bebés engolirem os confetis
Se os mais pequenos, sobretudo os bebés, brincarem com confetis, tem cuidado para que não os levem à boca. Podem engasgar-se. Esse perigo não correm, à partida, as crianças mais velhas, os pré-adolescentes e os adolescentes. Neste caso, deverás alertá-los para o consumo de bebidas alcoólicas, uma vez que os ambientes de festa e folia acabam por ser propícios e a exegeros que nem os sempre conseguem controlar.  
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