Agentes do FBI encontraram 10 toneladas de partes humanas congeladas ao invadirem o depósito do Centro de Pesquisas Biológicas (BRC), uma empresa que intermediava a doação de corpos para fins de pesquisas. Os agentes encontraram 1775 pedaços de corpos humanos, nos quais estavam inclusos 281 cabeças, 241 ombros, 337 pernas e 97 espinhas, de acordo com a agência Reuters.
A operação ocorreu em 2014 e deu-se por conta de uma investigação criminal nacional. Novos documentos de uma ação civil contra a empresa revelam detalhes ainda mais horrendos da investigação, contam o The Arizona Republic e ABC15 Arizona.
Ao entrarem no local, os agentes depararam-se com geladeiras cheias de corpos humanos sem nenhuma identificação, poças de sangue e baldes cheios de membros e cabeças. Além dos inúmeros pedaços, os agentes presenciaram uma cena ainda mais chocante: uma cabeça costurada num corpo diferente, ao estilo "Frankenstein", que estava pendurada numa das paredes. O ex-agente Mark Cwynar descreveu a cena como uma "piada mórbida".
Emily Glynn, uma estagiária do "laboratório" em 2013, declarou ao Reuters a sua experiência no BRC. Durante o estágio, ela disse que desmembrou vários corpos sem receber nenhum treinamento específico ou instrução sobre os procedimentos adequados. Ela disse ainda ter "decapitado uma idosa com o que parecia ser uma serra elétrica vendida em depósitos".
Os documentos judiciais ainda citam uma tabela de preços para as diferentes partes de corpos. Um joelho, por exemplo, custava 375€, enquanto um corpo sem ombros ou cabeça custava 2900€.
O ex-diretor da BRC, Stephen Gore, está a ser processado numa ação civil por pelo menos 33 pessoas e será julgado em outubro.
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