quinta-feira, 7 de junho de 2018

7 prisões mais tenebrosas de toda a história

1. ACAMPAMENTO SUMTER
A Guerra Civil Americana levou a criação de campos de prisão para manter os soldados capturados presos. Esses lugares são conhecidos pela brutalidade e mortes de detentos. O pior deles foi com toda a certeza foi o Acampamento de Sumter que deteve cerca de 45 mil soldados da União. Era um grande campo de concentração. Pelo menos 13 mil homens morreram no local por negligência e exaustão. Há registos de que pelo menos 100 homens eram tirados sem vida diariamente dessa prisão. Alguns ainda morreram assassinados por outros detentos à procura de comida. Quando libertaram o campo, era difícil distinguir os cadáveres dos sobreviventes.


2. ILHA DO DIABO
A Ilha do Diabo era uma colónia prisional do império francês. Durante cem anos, a ilha foi um dos lugares mais temidos do mundo. Ela ficava ao largo da costa da América do Sul. Os presos perdiam as suas identidades e recebiam números ao invés de nomes. Eram enviados para essa prisão em gaiolas, igual animais. Quando chegavam, eram colocadas algemas nas suas pernas, eles tinham que trabalhar e eram disciplinados como escravos. Os que tentavam escapar eram capturados e colocados em quartos superlotados e quase sempre morriam. Os prisioneiros trabalhavam o dia inteiro independentemente do seu estado de saúde. Quem fazia algo errado era trancado num confinamento solitário por pelo menos seis meses. A fuga era quase impossível por causa da água infestada por tubarões ao redor. O local foi fechado e 1953.


3. BURACO NEGRO DE CALCUTÁ
Em meados do século XVIII, as empresas das Índias Orientais eram mais poderosas do que muitos países. Em Calcutá, construíram uma grande prisão. Quem ia parar nela, era atirado para dentro de uma pequena masmorra conhecida como "Buraco Negro de Calcutá". Os sobreviventes relataram que cerca de 150 pessoas eram presas numa masmorra tão pequena que mal dava para fechar a porta. A maioria morria sufocada. Eles ficavam trancados lá por apenas uma noite e isso já era o suficiente. De 150, cerca de 20 viam o dia seguinte.


4. CASTELO DE IF
O castelo foi temido por três séculos e as pessoas mandadas para lá ficavam no local até a sua morte. Os políticos que mentiam também eram enviados para o lugar. Os poucos que conseguiam passar pelas grandes muralhas acabavam por morrer do outro lado.
Transformada numa prisão do Estado a partir do século XVII, foi desativada dois séculos mais tarde. Até 1950 um guarda do farol e a sua família ainda viviam na ilha. Nos dias atuais o forte é uma das atrações turísticas de Marselha. A nível de curiosidade, os muros da prisão estão cheios de grafites, feitos pelos prisioneiros. 


5. HMS JERSEY
Durante a Revolução Americana, os rebeldes eram capturados e mantidos em diversos lugares. Alguns eram presos em navios com situações precárias. Eles eram conhecidos como "navios-prisão" e o mais notório foi o HMS Jersey. Os mantidos a bordo sabiam o que era o verdadeiro "Inferno". Os guardas ficaram conhecidos por venderem rações para os prisioneiros e ganhar em cima disso. Por esse motivo, muitos morriam de fome. Morriam entre 6 e 14 prisioneiros diariamente. Mil foram mantidos presos o tempo inteiro e até, no final de tudo isso, 11 prisioneiros foram mortos.


6. A TORRE DE LONDRES
Os renegados do século XVII sofriam com a aterrorizante Torre de Londres. Ela detinha nobres traidores, espiões estrangeiros e gangsters. O local abrigava as pessoas antes de serem decapitadas. A última execução na torre aconteceu em 1941. Um espião nazista encontrado com documentos falsos foi morto a tiros.

7. A BASTILHA
A Bastilha era tão notória que há um feriado na França para celebrar a sua destruição. O local era uma enorme fortaleza que guardava os portões de Paris. Com o tempo, a estrutura acabou por se transformar numa prisão. Apenas um pequeno número de pessoas foi mantido na Bastilha. Ficou conhecido como local de tortura e isolamento. As células eram pequenas e escuras e os prisioneiros eram abaixados por cordas. Algumas famílias nobres conspiravam para ter os seus inimigos secretamente levados para a Bastilha e nunca mais libertados. Alguns rumores descreveram moradores a desaparecer durante a noite e nunca mais foram visto. O homem da máscara de ferro não foi apenas uma personagem fictícia. Por 34 anos ele foi trancado e a sua identidade escondida por uma máscara de ferro. Não se sabe quem ele era de facto, só sabemos que foi mantido na Bastilha.
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