Depilar sim, mas até onde?

Diversas técnicas são utilizadas para acabar com a indesejada penugem: laser, creme depilatório, cera e, em caso de urgência, até a lâmina é válida. Mas até que ponto é saudável uma depilação radical?

Alguns médicos alertam que deve ser feita com muito, mas muito cuidado.

Nos EUA, um estudo realizado em 2015 pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Género e Reprodução ouviu a opinião de 2451 americanas e constatou que 87% das jovens entre os 18 e os 24 anos removem total ou parcialmente os pelos públicos. A investigação também revelou que as mulheres adeptas da depilação são mais confiantes e seguras em relação ao seu corpo e têm maior índice de satisfação sexual.

Há quem associe a adesão à depilação à submissão da mulheres aos padrões sociais impostos pelos homens, mas o argumento parece ter sido desmentido pela pesquisa que visou mulheres de todas as orientações sexuais. O índice é semelhante entre todas, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas declaram-se total ou parcialmente depiladas.

As razões apresentadas pelas mulheres prendem-se sobretudo com questões de higiene - que assim se torna mais fácil - e vontade de agradar ao namorado ou marido.

A pele deve estar sempre bem e hidratadas. Alguns dias antes da depilação é aconselhado massajar delicadamente a pele com um esfoliante suave. 

Após a depilação a laser aguardar 15 dias antes de apanhar sol. Nos restantes casos esperar pelo menos 24 horas e usar um bom protetor solar para evitar o aparecimento de manchas. 

No caso de pelos encravados regulares, fazer esfoliação semanal para tornar a pele mais fina e facilitar a 'saída' dos mesmos. A hidratação posterior é essencial. 

Antes de usares uma lâmina certifica-te que a mesma esteja nova e afiada, o ideal é substituí-la a cada mês. Lâminas sem corte não arrancam os pelos e arranham a pele, causando cortes. Já as velhas são mais propensas a propagar bactérias.