Zelda Perkins trabalhou com o produtor de Hollywood e também ela foi vítima de assédio sexual no final da década de 1990.
Conforme a própria o confessou, Zelda que trabalhou para a Miramax em Londres, partilhou o total de 250 mil libras (aproximadamente, 280 mil euros), com uma outra vítima de assédio sexual por parte de Harvey. A ideia era ambas manterem o segredo quanto ao acontecido ainda em 1998.
Contudo e tendo em conta os mais recentes acontecimentos, Perkins decidiu quebrar o silêncio, e consequentemente o contrato de confidencialidade, ao revelar que também foi vítima de assédio.
Tudo começou quando o produtor lhe pediu para que ela fizesse uma massagem enquanto estava em roupa interior. Numa primeira instância, a assistente negou, no entanto, Weinstein continuou a insistir.
"Este era o seu comportamento todas as vezes que ficava sozinha com ele", respondeu. "Ás vezes tinha que ir acordá-lo ao quarto de hotel e ele tentava-me puxar para a cama", revelou.
Questionada das razões pelas quais decidiu falar agora e quebrar o acordo, arriscando desta forma um processo em tribunal, a entrevistada respondeu: "A não ser que alguém se chegue à frente, não haverá reflexão acerca da gravidade destes acordos e da frieza com que as vítimas foram colocadas de parte", sublinhou.
Até então, Weinstein negou todas as acusações quanto a sexo não consensual. Contudo, estas são declarações que vã contra as dezenas de denúncias feitas por inúmeras atrizes, alvo de assédio ao longo das últimas três décadas.
O produtor de 65 anos continua a ser investigado pela polícia.
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