O fotógrafo Vladimir Migutin, que nasceu na Bielorrússia no mesmo ano da catástrofe, tinha cinco anos de idade quando os seus pais deixaram a União Soviética - ainda assim, ele tem memórias da tragédia e cresceu com a vontade de conhecer Chernobyl de perto.
Recentemente, durante uma viagem a Minsk, ele decidiu procurar meios de visitar Chernobyl e arranjou uma credencial para isso. Com a ajuda de um guia e de um grupo de mais pessoas curiosas como ele, Migutin conseguiu, finalmente, marcar a sua viagem.
Visita histórica
"O único desafio que as pessoas têm quando planeiam uma viagem como esta é as suas superstições - de que esse lugar é realmente perigoso. Depois de procurar algumas informações a fundo na internet, acontece que não é nada perigoso. Nós não visitamos lugares proibidos onde os níveis de radiação são letais. Na verdade, o nível médio de radiação durante esta viagem era basicamente o mesmo do que o nível radiativo de um voo de 10 mil metros", revelou o fotógrafo sobre a sua aventura.
"É muito difícil descrever a atmosfera que eu vivi durante esta viagem, mas é como se eu estivesse num tipo de paraíso - um sentimento que eu não tinha desde a minha última visita ao templo japonês Kokedera à dois anos atrás", completou ele. Para Miutin, os cenários abandonados e com apenas plantas e animais criam uma sensação de que a natureza se está a recompor.
Simon, uma raposa que sempre se aproximava do grupo para pedir comida.
Cidade fantasma de Pripyat, Ucrânia
Flores e borboletas em Chernobyl
4. Lago na região de exclusão de Chernobyl
5. A icónica roda-gigante
6. Monumento que reúne os nomes das vilas evacuadas
7. Mais vestígios do parque de diversões em Pripyat
8. Piano a apodrecer num antigo salão de concertos
9. Área de desporto em Pripyat
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11. Sistema de radar soviético Duga
12. Piscina na zona de exclusão em Chernobyl
13. Fazenda abandonada
14. Metro abandonado
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