sábado, 5 de maio de 2018

4 desaparecimentos sinistros que nunca foram solucionados

1. Crianças da família Sodder
Em 1945, na véspera de Natal, os integrantes da família Sodder, imigrantes italianos que viviam em Fayetteville, em West Virgínia, estavam a dormir quando um incêndio começou na casa, e cinco dos dez filhos que viviam no local ficaram presos no andar de cima. No entanto, depois dos bombeiros terem apagado o fogo, nenhum vestígio - como corpos carbonizados ou até mesmo ossos - foi descoberto entre os escombros. 

E uma sucessão de detalhes estranhos veio à tona durante as investigações... Os Sodder não conseguiram ligar os bombeiros porque os telefones não estavam a funcionar, e o pai das crianças tentou aproximar o seu camião da casa para acessar o andar de cima, mas o veículo não ligava. Além disso, testemunhas disseram ter vistos desconhecidos a rondar a residência antes do incêndio, e um artefato parecido a uma bomba encontrado no jardim. 

Isso sem falar que dias antes do fatídico incêndio, a família recebeu a visita de dois homens estranhos - um deles apresentou-se como corretor de seguros - que fizeram ameaças diretas aos Sodder por causa de comentários antifascistas que o pai da família teria feito pela cidade. Curiosamente, esse mesmo corretor participou do processo que determinou a causa do incêndio como acidental. 

Mais tarde, a empregada de um café da beira da estrada e uma mulher hospedada em hotel de Charleston contaram às autoridades que tinham visto as crianças acompanhadas por um grupo de homens aparentemente italianos que não deixou ninguém se aproximar dos pequenos. Após 20 anos, a mãe das crianças recebeu uma foto que supostamente mostrava um dos seus filhos já adulto, mas nenhum deles - nem os seus corpos - jamais foram encontrados. 


2. Dirigível fantasma
No ano de 1942, o tenente Ernest Cody e o oficial Charles Adams estavam a patrulhar a região de São Francisco num dirigível L-8 quando avisaram pelo rádio que estavam a caminho das Ilhas Farallon para investigar um vazamento de óleo. Algumas horas depois, a aeronave foi avistada fora da rota informada sobre a cidade de Daly e, após passar junto sobre algumas casas, o L-8 espatifou-se no chão. 


Quando as testemunhas do acidente correram para socorrer os militares, nem Cody ou Adams estavam a bordo. Ao investigar o caso, a marinha concluiu que nenhum paraquedista ou bote salva-vidas estava a faltar - apenas alguns coletes tinham desaparecido -, o rádio e os motores não apresentavam qualquer tipo de pane. E, além da porta da gôndola estar escancarada, não havia nada de errado com a aeronave nem sinais de luta. 

Até hoje não se sabe o que aconteceu com os dois militares - se eles foram capturados por soldados japoneses ou nazistas, pularam para a morte ao longo do passeio, foram abduzidos por alienígenas... -, e o acidente com o dirigível fantasma tornou-se um dos mistérios mais bizarros da Segunda Guerra Mundial. 


3. Ben Padilla
Apesar de termos a impressão de que o desaparecimento de aeronaves seja algo corriqueiro, a verdade é que esses eventos são relativamente raros - e sempre muito intrigantes. Esse é o caso que envolve Ben Padilla, um mecânico de aviões norte-americano que desapareceu do mapa com um Boeing 727 em 2003.

O desaparecimento aconteceu depois que Padilla foi até Angola para supervisionar a reforma de um antigo 727. Durante um teste no qual a aeronave só deveria ir para a pista para testar o funcionamento dos motores, o Boeing - ocupado pelo norte-americano e um congolês chamado John Mikel Mutantu - descolou em direção ao Atlântico com o transponder (dispositivo de comunicação) desabilitado e sem pedir autorização ou comunicar-se com a torre.


A aeronave carregava milhares de bidões de diesel e, embora Padilla tivesse uma licença de piloto, nenhum dos homens a bordo tinha experiência suficiente para pilotar um 727. Até onde se sabe, Mutantu nem habilitação tinha sequer. Testemunhas contaram que, antes de descolar, o avião ziguezagueou erraticamente pela pista, sugerindo que ocorreu algum tipo de luta na cabine. 

O caso foi investigado por várias agências de segurança, já que, devido à carga do Boeing, temia-se que o desaparecimento pudesse estar relacionado com uma missão terrorista. No entanto, apesar disso, curiosamente o FBI encerrou o caso de repente e sem dar explicações em 2005, e nem Padilla, Mutantu ou o 727 voltaram a ser vistos. Uma das teorias é que os donos do Boeing resolveram dar um fim no avião para receber o dinheiro do seguro, mas o mistério persiste. 


4. O trio do farol das Ilhas Flannan
O último caso desta lista é sobre o desaparecimento de três homens que cuidavam de um farol nas Ilhas Flannan, na costa da Escócia, que ocorreu no ano de 1900. O trio - formado por Thomas Marshall, James Ducat e Donald MacArthur - deveria permanecer na torre durante 14 ias, contudo, barcos de passagem pelo local perceberam que o farol não estava a funcionar, e logo uma equipa foi enviada para investigar. 

Como tu sabes, naquela época os faróis eram fundamentais para ajudar a guiar as embarcações próximas à costa e deveriam permanecer em funcionamento sempre para evitar acidentes. Entretanto, quando a equipa chegou até ao farol, os investigadores encontraram a porta trancada e, dentro da torre, depararam-se com camas desarrumadas e uma refeição deixada intocada sobre a mesa.

Num primeiro momento, os investigadores imaginaram que os três homens podiam ter sido levados pelo mar durante uma forte tempestade que tinha atingido a região. Mas a hipótese foi desconsiderada depois de terem sido encontradas informações no livro de registos anotadas bem depois da tempestade. Além disso, o trio era muito experiente, e é muito estranho imaginar que os homens tenham saído juntos, ignorando a regra de nunca, mas nunca, deixar o farol sozinho. 

E mais: porque é que eles trancaram a porta do farol, se eles se encontravam num local desabitado? A teoria mais aceite até hoje é a de que uma onda enorme e inesperada tenha atingido o local e levado os três homens embora.
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