Os ingleses e americanos chamam-lhes 'cat person' ou 'dog person', que é como se diz, numa tradução livre para português, ser uma pessoa que gosta de gatos ou cães, respetivamente. Estudos recentes concluíram que esta preferência demostra tipos de personalidade diferentes.
Em 2010, uma equipa de investigadores da Universidade do Texas fez um estudo com 4500 pessoas, que mediam a personalidade em cinco áreas, consideradas como componentes da maior parte dos traços da personalidade de um indivíduo: simpatia, extroversão, facilidade de adaptação, consciência e neuroso. E paralelamente, os mesmos 4500 indivíduos indicaram se gostavam mais de gatos, de cães ou de ambos.
Os resultados demostram que as pessoas que gostam mais de gatos são mais neuróticas, mas também têm mais facilidade de adaptação, tendem a ser vanguardistas e têm mais facilidade de aceitar ideias novas. Já os fãs de cães tendem a ser pessoas mais extrovertidas e simpáticas. Traços que, se olharmos bem, e como os investigadores concluíram, combinam precisamente com as dos animais que preferem, uma descoberta que se considera que pode ser útil para avanços na terapia de humanos com o recurso ao uso de animais.
Já em 2014, Denise Guastello, professora de psicologia na Universidade de Carroll, em Wisconsin, nos Estados Unidos, levou a cabo um estudo semelhante que chega a conclusões idênticas, no que toca às diferenças de personalidade entre uns e outros: das 600 pessoas entrevistadas, as que dizem preferir cães tendem a ser mais animadas, mais cheias de energia e mais extrovertidas e as que gostam de gatos tendem a ser mais introvertidas e mais sensíveis.
quinta-feira, 30 de abril de 2015
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