O ator manifestou-se contra a mais recente ordem de Donald Trump relativamente aos refugiados e cidadãos de países islâmicos.
Este fim de semana realizou-se mais uma edição dos SAG Awards, que em muito ficou marcada pelos protestos de vários artistas perante a atualidade política. Ashton Kutcher foi uma das personalidades que se destacou com o seu discurso.
"Boa noite a todos os membros dos SAG [Awards] e a toda a gente em casa e nos aeroportos que pertencem à minha América", começa por referir. "Vocês fazem parte daquilo que somos e por isso nós adoramos-vos e damos-vos as boas vindas", acrescentou.
Os comentários de Kutcher surgem no seguimento de outros que já tinham feito no seu Twitter antes da cerimónia. Em causa está a ordem executiva de Trump que suspendeu a entrada dos refugiados nos Estados Unidos por 120 dias, barrou o avanço dos refugiados sírios por tempo indefinido e bloqueou a entrada por 90 dias de todos os cidadãos de países predominantemente islâmicos, como é o caso de Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.
Ashton fez ainda questão de frisar o exemplo da sua mulher, a atriz Mila Kunis, que entrou nos Estados Unidos também como refugiada. Kunis é descendente de judeus que emigraram da Ucrânia para a América no tempo da Guerra Fria.
"A minha mulher veio para este país com um visto de refugiada no meio da Guerra Fria! O meu sangue está a ferver neste momento", escreveu também no seu Twitter. "Nunca fomos uma nação que construísse o medo. A compaixão é a raiz ética da América. As nossas diferenças são fundamentais para a nossa sustentabilidade", termina.
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