quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

5 casos sinistros de supostos vampiros da vida real

1. Myslata de Blau
Myslata de Blau foi um humilde pastor checo que, no século 14, deixou a população da vila onde morava aterrorizada. Segundo os relatos, depois que Myslata morreu, começou a correr o boato de que, à noite, ele supostamente chamava pelos nomes e aparecia para alguns dos habitantes do local. O problema é que os azarados que recebiam as visitas noturnas do defunto começaram a morrer poucos dias depois.

Obviamente, todos chegaram à conclusão de que Myslata só podia ser um vampiro - então, o seu corpo foi exumado e uma estaca foi cravada no seu coração. Só que o artifício não funcionou, pois, segundo os relatos das testemunhas, o defunto soltou uma gargalhada e as suas aparições tornaram-se cada vez mais violentas. 

Para por um fim nas ações do vampiro, os moradores da vila perfuraram o seu corpo com estacas e contrataram um carrasco para decepar a sua cabeça. Depois, o cadáver de Myslata foi cremado e enquanto as chamas o consumiam, dizem que o vampiro soltou gritos de congelar a espinha e que era possível ver o seu sangue a borbulhar pelas feridas abertas.


2. Johannes Cuntius
Outro caso que foi registado na República Checa, foi o de Johannes Cuntius, um homem que, em 1582, teria sofrido um terrível acidente e transformou-se no protagonista de uma história macabra. Johannes vivia na vila de Pentsch, mas um dia levou um coice do seu cavalo na cabeça, e apesar de ser levado com vida até a sua casa, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Só que antes de falecer, dizem que um gato preto pulou para cima dele na sua cama - o que era considerado um sinal de mau agouro. Então, depois do enterro, as pessoas que viviam em Pentsch começaram a ver Johannes a perambular à noite e a levar consigo o cheiro da morte pela vila. 

Logo começaram a falar que Johannes era um vanpiro e, para dar um basta nas suas andanças sinistras, os moradores de Pentsch desenterraram o morto, cortaram o seu corpo, queimaram-no até ele virar cinzas e cobriram de terra a sua cova vazia.


3. William Doggett
No século 18, na vila de Tarrant Gunville, na Inglaterra, um servo chamado William Doggett teria pego emprestado uma pequena fortuna com o seu amo, Lorde Melbury, mas, quando foi cobrado para devolver a sua quantia, não tinha como pagar o empréstimo de volta. Doggett então, começou a vender objetos do casarão para levantar fundos e, depois de ser descoberto, ficou consumido pela culpa e pela vergonha e decidiu tirar a sua própria vida.

Após o suicídio, começou a correr pela vila o boato de que Doggett circulava pela localidade numa carruagem fantasmagórica à noite e que ele tinha desenvolvido o gosto por consumir sangue humano. Além disso, vários fenómenos paranormais - como portas e janelas a abrir-se e fecharem-se sozinhas - passaram a ser observados em Tarrant Gunville, e não demorou até que todos se convencessem de que o servo tinha virado um vampiro. 

O cadáver de Doggett foi desenterrado e dizem que ele não mostrava qualquer sinal de decomposição. Além disso, quem estava presente durante a exumação relatou que o rosto do homem estava todo sujo de sangue - o que serviu de confirmação de que o homem era vampiro. Então, o corpo recebeu o "tratamento" da época indicado para lidar com os seres das trevas e ele nunca mais voltou a assombrar a vila.


4. Petar Blagojevich
Petar foi um camponês que, em 1725, tornouse o centro de um incidente de histeria coletiva na bila de Kisilova, na Sérvia. Segundo os registos históricos, depois de falecer, nove outros residentes do local teriam morrido em circunstâncias estranhas, levando a população a suspeitar de que Petar poderia estar envolvido nos casos. 

Não demorou até que começassem a circular rumores de que o falecido seria um vampiro sanguinário que saia da sua cova à noite para caçar as suas vítimas. Inclusive surgiu a conversa de que Petar teria procurado o próprio filho à procura de comida e, depois do rapaz negar o alimento, o mostro tê-lo-ia matado brutalmente e bebido o seu sangue. 

Para por um ponto fnal nas mortes, os moradores de Kisilova reuniram-se no cemitério da vila, convocaram o padre local para estar presente, juntamente com um representante do governo local, desenterraram Petar e, depois de confirmar que o seu corpo supostamente mostrava sinais de vampirismo - como não ter sinais de decomposição e ter a barba, cabelos e unhas crescidas -, uma estaca foi cravada no seu peito e o cadáver incinerado.


5. Arnold Paole
Pois, os rumores sobre os ataques de Petar devem ter viajado muito além de Kisilova, pois, um ano depois do ritual no cemitério, outro caso de histeria coletiva relacionada ao medo de vampiros foi registado na Sérvia - desta vez na vila de Medveda e a envolver um bandoleiros dos Balcãs chamado Arnold Paole que se instalou na cidade.

De acordo com os documentos históricos, esse homem começou a falar que tinha sido mordido por um vampiro otomano, mas que se tinha livrado da maldição de se tornar um bebedor de sangue ao desenterrar o dito cujo, decepar a sua cabeça e comer um punhado de terra da sepultura misturada com sangue.  Só que num belo dia Paole morreu - e, claro, logo de seguida começaram os boatos de que ele também era um ser da escuridão.

Primeiro, quatro habitantes de Medveda disseram ter sido vítimas das mordidas de Paole, depois outros moradores garantiram que tinham visto o supsoto vampiro a sair da sua cova. O facto é que 16 pessoas teriam sido afetadas pelos ataques do bandoleiro das trevas, e quando o defundo foi exumado, descobriram que os seus olhos estavam abertos e que havia sangue a escorrer de todos os orifícios do seu corpo. Então, para se livrar da maldição, Paole foi decapitado e os seus restos mortais foram completamente queimados.
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