A descoberta foi feita pelo paleontólogo argentino Sebastián Apesteguia (em primeiro plano na foto) há nove anos na Patagónia, segundo o jornal La Nacion, mas só ontem foi tornada pública, num artigo publicado numa revista científica.
O esqueleto de Gualicho, nome que lhe foi dado pela equipa, esteve desaparecido e só há três anos foi possível estudá-lo.
Em 2007, Apesteguia e a sua equipa encontraram uma grande quantidade de ossos e troncos no Embalse Ezequiel Ramos Mejía, em Rio Negro. Um mês de escavações deram frutos: a 13 de fevereiro desse ano a equipa liderada por Akiko Shinya, do Museo Field, encontrava o esqueleto quase intacto, descreve o diário argentino. E é também por causa dela que foi batizado Gualicho Shunyae.
Entretanto, um acidente entre os veículos que transportavam a equipa obrigou a parar com a expedição. À espera de uma nova temporada de escavações, os ossos foram protegidos com gesso.
O governo regional então eleito impediu a continuação do projeto e pouco tempo depois os ossos tinham desaparecido. Elementos do Museu Patagónico de Ciências Naturais de General Roca extraiu o esqueleto, facto que a equipa de Apesteguía só veio a conhecer em 2011. Em 2012, o paleontólogo conseguiu fazer fotografias e teve de passar ainda outro ano para que a equipa pudesse estudar a fundo os achados, que, creem, dão novas luzes sobre o que foi a vida no planeta há milhões de anos.
Oriundo do Cretáceo superior, pertence a uma espécie desconhecida até agora na América do Sul e é muito parecido com uma espécie encontrada em África, zonas que estavam unidas. As duas espécies são diferentes, mas próximas.
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