sexta-feira, 27 de maio de 2016

Veneza e a Estátua da Liberdade em risco, alerta Unesco

O aumento da temperatura, os ventos e chuvas extremas, as inundações e subida das águas são algumas das maiores ameaças.

De acordo com o relatório da Unesco, que também contou com a colaboração da ONG União dos Cientistas Responsáveis, a ameaça é iminente. O estudo aponta 31 lugares e monumentos, em 29 países, vulneráveis a estes problemas.

A Ilha de Páscoa, no Chile, a Grande barreira de Corais na Austrália e a imponente Stonhehnge, no Reino Unido, são alguns exemplos. Até mesmo a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, está sinalizada devido ao risco de furacões e tempestades.

Da lista do património ameaçado fazem parte: o parque nacional Yellowstone, nos Estados Unidos, a floresta de Bwindi, habitat natural de gorilas no Uganda.

A subida das águas pode afetar Veneza, assim como a cidade Velha de Hoi Na, no Vietname. As lagoas da Nova Calcedónia, no Pacífico, onde há uma grande diversidade de espécies de corais também está em risco.

Um dos autores do relatório: "Património mundial e turismo face às mudanças climáticas", sublinha que na maior parte destes casos já são visíveis as primeiras consequências das alterações climáticas.

A diretora do centro de património mundial da Unesco alerta para o facto da indústria do turismo também ser afetada, podendo ser parte da solução. Metchold Roosler afirma que "este estudo também pretende sensibilizar os estados e o mundo do turismo para a necessidade de gerir o negócio de outra forma"

O relatório recomenda que as várias organizações internacionais definam estratégias que permitam minimizar os efeitos das alterações climáticas.

Os investigadores dizem que "não há tempo a perder".
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