Desde que a humanidade passou a habitar a Terra, muitas coisas já aconteceram na nossa história. Passamos por transformações realmente inacreditáveis e muitos dos nossos antigos hábitos acabaram por ser abandonados. Mas uma coisa é certa: desde os promórdios precisamos lidar com indivíduos de intintos assassinos... E a situação apenas se foi agravando ao longo do tempo. Não é à toa que temos um enorme acervo de criminosos responsáveis até mesmo por assassinatos em série.
Já ouviste falar de John Ausonius? Também conhecido como "assassino do raio laser" foi o responsável por 11 mortes na Suécia. Nacionalista extremista, fez imigrantes e suecos de origem estrangeira como seus alvos. Desde o ano de 1994 cumpre a sua pena, prisão perpétua na Suécia. No entanto, recentemente a Alemanha levantou um novo inquérito contra ele, acusando-o de um caso ainda sem solução.
A sua história
John Wolfgang Alexander Ausonius nasceu no dia 12 de julho de 1953. A história da sua infância foi bastante triste, visto que o seu pai esteve ausente na maior parte do tempo, enquanto a sua mãe parecia não se importar muito com ele. Anos mais tarde, os seus pais divorciaram-se, porque a mãe decidiu parar de suportar as traições do marido. A partir daí, as coisas apenas pioraram. O seu pai desapareceu e a mãe continuava a não se importar muito com ele. Na escola, sofria bullying dos colegas pela sua cor branca e cabelos pretos.
Não era um aluno ruim, mas devido às intimidações que sofria, passou a demonstrar um comportamento diferente. Passou então a adotar o nome de John Stannerman, que mais tarde viria a tornar-se John Ausonius. Durante 1 ano, de 1981 a 1982, foi membro do serviço militar, ondde aprendeu a manusear armas das mais variadas espécies. Após deixar as suas atividades militares, passou por grandes dificuldades, passando até mesmo um tempo desabrigado. E foi aí que as coisas começaram a tomar um rumo assustador.
Ele começou a assaltar bancos. Para mudar a sua aparência, pintou o cabelo e passou a usar lentes azuis. Nesse momento, ele já afirmava o seu ódio pelos imigrantes. Mais tarde, fez a sua primeira vítima, um estudante de antropologia, em Estocolmo. E assim, entre agosto de 1991 e janeiro de 1992, também ceifou a vida de mais 10 pessoas.
Novamente, suspeito de um outro crime
Embora já façam 25 anos, novamente Ausonius vira personagem da nossa história. A Alemanha levou-o novamente a julgamento pelo assassinato de Blanka Zmigrod, que era sobrevivente de um campo nazista. A mulher foi assassinada em fevereiro de 1992, em Frankfurt, e o caso ainda permanecia sem solução. Segundo Gellert Tamas, autor do livro best-seller "O Assassino do Laser": "Ele foi umd os primeiros a perpetrar ataques terroristas xenófobos de direita, com o objetivo de criar medo e caos por razões políticas".
Infelizmente, Ausonius ainda serviu e continua a servir como inspiração para ataques xenófobos e políticos. Acredita-se que o maior interesse da Alemanha em levá-lo novamente a julgamento seja por acreditarem que ele serviu como incentivo para os assassinatos racistas praticados por grupos neonazistas no país.
O Ministério Público de Frankfurt já agendou as datas para novas sessões no tribunal. Elas acontecerão entre a quarta-feira e o dia 21 de janeiro. Assim que o resultado do julgamento sair, ele voltará para a prisão da Suécia, mesmo sendo considerado culpado, ou não. Caso a resposta seja positiva, os seus recursos com pedido de liberdade serão completamente descartados.
Mas afinal, por que "assassino do raio laser"?
Basta mencionar que o principal motivo deve-se à arma que ele usou nos seus ataques: um rifle equipado com visão a laser.
Dessa forma, antes de morrer tudo o que as suas vítimas viam era a luz proveniente da arma... Ou nem isso. Ele assumiu a autoria dos 11 assassinatos, mas ainda vale lembrar que deixou vários feridos. Alguns ficaram com graves sequelas físicas.
domingo, 24 de dezembro de 2017
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