Um homem, de 70 anos, que não teve o nome divulgado, criou um grande dilema ético e moral entre os médicos de um pronto socorro da Flórida (EUA): ele trazia tatuado no peito "Não ressuscitar", com ênfase no "não". O homem estava em coma alcoólico, mas a sua saúde começou a piorar drasticamente.
O histórico do homem ainda incluía uma doença pulmonar crónica, diabetes e alteração na frequência cardíaca. Ele estava na UTI, e a equipa médica fazia de tudo para mantê-lo, mas a tatuagem no peito era bem clara sobre as suas intenções. Como o homem estava sem documentos, não foi possível encontrar familiares e ouvir o que eles teriam a dizer sobre o desejo do pré-defunto.
Sem saber muito como agir, os especialistas continuaram com os procedimentos para salvar a vida do homem enquanto contatavam os advogados do hospital para decidir os próximos passos. "Inicialmente decidimos não honrar a tatuagem, invocando o princípio de não escolher um caminho irreversível quando confrontado com a incerteza", explica o relatório do caso.
Uma pesquisa nos EUA mostrou que 80% dos pacientes não gostariam de passar por procedimentos de ressuscitação, que segundo os médicos podem ser invasivos, dolorosos e dispendiosos. Assim, algumas pessoas já assinaram documentos em que deixam explícito o seu desejo de não passar por essa situação, mas em forma de tatuagem foi a primeira vez que aconteceu.
A situação inédita levantava algumas questões: o paciente fez a tatuagem enquanto estava sóbrio? Ele teria se arrependido? Ele ainda permanecia com a mesma opinião?
A equipa ética do hospital resolveu atender aos desejos do paciente e não autorizou tratamentos de ressuscitação invasivos. Dessa forma, o homem foi tratado com antibióticos, vasopressores e outros medicamentos que não necessitavam de uma intervenção muito grande. Tudo isso aconteceu em apenas uma noite - a última do homem, que acabou por ir a óbito.
Antes do homem morrer, entretanto, foi descoberta a sua identidade. Assim, um documento oficial solicitando a não execução de ressuscitações de emergência foi encontrado, podem respeitar, enfim, o desejo do homem. Que ele descanse em paz e sem arrependimentos.
O histórico do homem ainda incluía uma doença pulmonar crónica, diabetes e alteração na frequência cardíaca. Ele estava na UTI, e a equipa médica fazia de tudo para mantê-lo, mas a tatuagem no peito era bem clara sobre as suas intenções. Como o homem estava sem documentos, não foi possível encontrar familiares e ouvir o que eles teriam a dizer sobre o desejo do pré-defunto.
Sem saber muito como agir, os especialistas continuaram com os procedimentos para salvar a vida do homem enquanto contatavam os advogados do hospital para decidir os próximos passos. "Inicialmente decidimos não honrar a tatuagem, invocando o princípio de não escolher um caminho irreversível quando confrontado com a incerteza", explica o relatório do caso.
Uma pesquisa nos EUA mostrou que 80% dos pacientes não gostariam de passar por procedimentos de ressuscitação, que segundo os médicos podem ser invasivos, dolorosos e dispendiosos. Assim, algumas pessoas já assinaram documentos em que deixam explícito o seu desejo de não passar por essa situação, mas em forma de tatuagem foi a primeira vez que aconteceu.
A situação inédita levantava algumas questões: o paciente fez a tatuagem enquanto estava sóbrio? Ele teria se arrependido? Ele ainda permanecia com a mesma opinião?
A equipa ética do hospital resolveu atender aos desejos do paciente e não autorizou tratamentos de ressuscitação invasivos. Dessa forma, o homem foi tratado com antibióticos, vasopressores e outros medicamentos que não necessitavam de uma intervenção muito grande. Tudo isso aconteceu em apenas uma noite - a última do homem, que acabou por ir a óbito.
Antes do homem morrer, entretanto, foi descoberta a sua identidade. Assim, um documento oficial solicitando a não execução de ressuscitações de emergência foi encontrado, podem respeitar, enfim, o desejo do homem. Que ele descanse em paz e sem arrependimentos.