domingo, 12 de novembro de 2017

Conhece melhor a história do assustador hospital de Ellis Island

Poderá ser visto como algo de assustador para muitos, mas a verdade é que o hospital de Ellis Island tem um enorme peso na comunidade de imigrantes que chegaram aos Estados Unidos no início do século XX. O hospital desta ilha, que fica próxima de Nova Iorque e Nova Jérsia, foi reformado e abriu portas ao público em 2014.
Ellis Island foi a principal estação de paragem dos imigrantes que chegavam aos Estados Unidos. 

Era por este hospital que milhões de imigrantes tinham de passar para poderem viver nos Estados Unidos. 

Uma das gravetas do 'interminável' arquivo dos pacientes do hospital. 

Uma casa de banho feminina da ala das mulheres.

Os quartos com a melhor vista estavam destinados aos imigrantes que seriam deportados ou que estariam prestes a morrer.

Diariamente a cozinha tinha de servir refeições para aproximadamente 450 pacientes. 

É possível ver a Estátua da Liberdade de um dos quartos na ala de doenças contagiosas.

Uma das salas por onde passavam os pacientes do hospital.

Há quem diga que as paredes do hospital escondem verdadeiras histórias de terror.  

O hospital também é visto por muitos como um símbolo da imigração nos Estados Unidos. 

Caso os imigrantes estivessem abaixo do peso ou tivessem artrite, corriam o risco de serem deportados.

A maioria dos pacientes que davam entrada no hospital eram pobres e vinham para os Estados Unidos para fazerem trabalhos físicos. 

São várias as histórias contadas sobre o hospital, que tem servido também como inspiração a filmes, séries e livros. 

Muitas pessoas que davam entrada no hospital tinham doenças contagiosas, como a febre amarela. 

De acordo com o Business Insider, o hospital contava com aproximadamente 450 camas, 14 distribuídas por cada um dos quartos. 

O hospital contava com um grupo de médicos e enfermeiros que realizavam procedimentos inovadores.

Segundo o Business Insider, após o desembarque dos imigrantes, os médicos demoravam apenas seis segundos para determinar se estes eram saudáveis ou não, de forma  apoderem ficar a residir e a trabalhar nos Estados Unidos. 

Na morgue existiam várias gavetas para os cadáveres que estavam prontos para serem submetidos a autópsias. Durante os cerca de 20 anos de funcionamento do hospital, aproximadamente 3500 pacientes morreram. 

Uma das casas de banho da ala de doenças contagiosas. Existiam casas de bano próprias para pacientes infetados com tuberculose. 

Segundo o Business Insider, existiam salas exclusivas para os imigrantes que não passassem nos testes de inteligência exigidos pelo hospital. Ficavam nestas salas até que fossem deportados. 

O hospital assemelha-se a um labirinto, com inúmeras salas onde os pacientes eram tratados devido às diferentes doenças que tinham. 

Existiram procedimentos mais duvidosos, como despejar ácido clorídrico no couro cabeludo para acabar com micoses. 

Vista do interior de um dos quartos do hospital.

Uma vez que naquela altura não existiam antibióticos, as lavandarias industriais, como a da imagem, eram fundamentais para o extermínio das bactérias.

Para muitas pessoas, a ala das doenças contagiosas do complexo contém histórias assustadoras e macabras. 

Em casos de doenças contagiosas, os pacientes permaneciam em quarentena, com as portas das alas fechadas, durante 21 dias. 

O local 'conta' a história de milhões de homens, mulheres e crianças que procuraram por um futuro melhor. 


O complexo do hospital conta com 11 pavilhões e atualmente é possível fazer uma visita guiada. 
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