domingo, 1 de abril de 2018

Como é a vida depois de um AVC?

É frequente a morte por AVC, mas não chega a todos os casos. No dia em que se celebra o Doente com AVC, falemos dos casos em que se sobrevive ao problema e como é feita a sua reabilitação.

O AVC é um problema comum e preocupante. Em Portugal, o ano de 2016 contou com cerca de 23.500 casos, dos quais 3200 resultaram em morte, como avança a Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

Cientes dos alarmantes dados, especialistas têm dedicado a devida atenção aos Acidentes Vasculares Cerebrais, problema do qual os sintomas são cada vez mais falados e o tratamento cada vez mais eficaz. Prova disso, é a taxa de mortalidade por AVC que entre 2011 e 2015 diminuiu cerca de 39%.

Apesar disso, "o número de doentes com sequelas tende a aumentar" refere a referida entidade que este ano e foca nesta questão como forma de marcar o dia do Doente com AVC que marca a data de 31 de março.

Depois de um destes acidentes, o doente sente inevitáveis limitações, sendo obrigado a adaptar-se à nova realidade. Para tal, carece de um completo apoio que começa no hospital, com a equipa multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e terapeutas.

Em Portugal, os especialistas focam-se em dar o devido apoio, o que tem tido sucesso como é reflexo a diminuição em 19% de mortalidade após um episódio de AVC, um facto que leva a crer que as unidades de reabilitação têm um papel fundamental na melhoria do estado de saúde dos doentes e que por isso é necessária a criação de mais centros, apontam os especialistas, a par de novas estratégias que garantam a finalização do programa de reabilitação que várias vezes não é concluído.

Em suma, o importante é ter em conta que a reabilitação de uma boa qualidade de vida do doente que não deve ignorar o exercício físico, descanso e vida social. Procura apoio em grupos especializados e abre-te com amigos. É importante que mantenhas uma rotina diária e que reorganizes a tua vida no sentido de garantires a tua independência.


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