Com os hotéis lotados, ganha expressão a procura do alojamento local e paralelo. Quem quisesse ontem encontrar um quarto ou uma casa para passar a noite, conseguia, mas com preços que chegavam aos 300 euros por apenas uma noite.
No Airbnb, plataforma de alojamento local, era possível encontrar quartos para duas pessoas, mas os preços eram superiores a 200 euros e o número de ofertas muito reduzido para quem quisesse ficar o mais próximo possível do Santuário.
Já para grupos ou para uma família maior, a meio da tarde, a única possibilidade era um T4, para oito pessoas, a mil euros.
Em poucas horas, também a oferta de alojamentos para maio de 2017, altura em que o Para Francisco vem a Portugal, ficou reduzida. No início do dia de ontem encontravam-se disponíveis mais de 300 possibilidades. A meio da tarde, apenas 46.
Papa Francisco em Fátima
A notícia de que o Papa Francisco vinha às celebrações do centenário das aparições foi avançada em abril de 2015. "Depois de ter recebido vários convites, é a primeira vez que Francisco afirma de forma explícita este desejo de vir a Fátima, autorizando a divulgação pública da sua intenção", destacava a diocese na altura.
Agora, um ano antes da vinda do Papa, a preocupação é redobrada, e esta peregrinação ao Santuário de Fátima, que se iniciou ontem, serve também de teste aos sistemas de prevenção e vigilância da GNR.
Os militares têm ordens para estar mais atentos ao movimento de veículos e pessoas e, em caso de suspeitas, podem mesmo revistar os peregrinos.
"Vão ser treinados dispositivos com o objetivo de garantir a segurança desta peregrinação, mas também para serem aplicados no próximo ano", explicou Marco Cruz, porta-voz da GNR, na apresentação da segunda fase da operação, que envolve cerca de 200 militares.
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