Tem 39 anos e pediu para manter o anonimato (optando por se identificar apenas como Sebastian) pro não suportar a pessoa que é. Um homem, belga, diz não suportar mais a sua própria homossexualidade e, por isso, quer recorrer aos serviços da morte medicamente assistida, mais conhecida por eutanásia.
Numa entrevista concedida à BBC, o indivíduo diz que a sexualidade fez dele um "prisioneiro do próprio corpo" e que o faz sentir-se "sob um constante sentimento de vergonha". Tudo isso, diz, adveio do sofrimento psicológico que tem vivido desde que se apercebeu da sua orientação sexual, aliada a um contexto familiar também ele conturbado.
"A minha mãe sofreu de demência e isso deixou-me mentalmente instável. Tudo isto fez com que me sentisse sozinho e com medo e vergonha de sair à rua. Eu não quero ser gay", contou Sebastian.
Dada a legislação atual da Bélgica relativamente à eutanásia, Sebastian precisa que três médicos concordem que a morte assistida é a melhor opção para um paciente que tenha revelado "um sofrimento físico e mental constante e insuportável".
Mesmo depois de 17 anos de assistência psicológica, Sebastian acredita que a eutanásia é o caminho a seguir, e que tudo fará para procurar essa ajuda, a ajuda para morrer.
sábado, 11 de junho de 2016
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