segunda-feira, 2 de abril de 2018

Estação chinesa junta-se a várias naves perdidas no regresso à Terra

A estação espacial chinesa Tiangong-1 desintegrou-se hoje ao reentrar na atmosfera na região central do Pacífico Sul, juntando-se a várias naves destruídas no regresso à Terra.
 
Lançada em 1986 pela antiga União Soviética, a estação espacial MIR, com 140 toneladas, é um dos mais famosos exemplos. 
A estação tinha um tempo de vida previsto de cinco anos, mas os responsáveis pelo programa espacial russo mantiveram-na em órbita até março de 2001, altura em que se despenhou sobre o oceano Pacífico, entre a Nova Zelândia e o Chile. 

Os destroços, em chamas, foram avistados a partir das ilhas Fiji. 

Quando a MIR foi lançada, em 1986, as autoridades soviéticas colocaram numa órbita mais alta, em 1982, a nave Salyut 7, a última do programa Salyut. 

Devia ter permanecido em órbita até 1994, mas a nave de 40 toneladas foi pulverizada ao entrar na atmosfera e os destroços caíram sobre a Argentina, em 1991. 

Os Estados Unidos lançaram a primeira estação em 1973. Depois de seis anos desabitada, a Skylab, de 85 toneladas, acabou por se despenhar, quando se preparava para regressar à Terra, a 11 de julho de 1979. 

A descida foi caótica e a Skylab despenhou-se sobre a Austrália, um evento que causou agitação em todo o mundo. 

Nem sempre as missões espaciais terminaram sem vítimas. Em janeiro de 1986, 73 segundos após o lançamento o vaivém espacial Challenger explodiu, causando a morte dos sete tripulantes. 

Este acidente suspendeu as missões dos vaivéns, mas foi o acidente com o vaivém Columbia, em fevereiro de 2003, no qual também morreram sete astronautas, que levou a uma profunda reformulação de todo o programa espacial norte-americano. 

Os destroços em chamas do vaivém, que não resistiu à reentrada na atmosfera, foram filmados nos céus do sul dos Estados Unidos por estações de televisão locais.

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