Quando são concebidos, os gémeos podem ser idênticos - em resultado da divisão de um só óvulo - ou serem semelhantes a quaisquer irmãis - em resultado da fecundação de dois ou mais óvulos libertados pela mãe no mesmo mês. Até agora, pouco se sabia sobre o que estava na porigem da segunda situação, também designada como "gémeos dizigóticos". Mas, recentemente, uma larga equipa internacional de investigadores parece ter descoberto o segredo: trata-se de uma predisposição genética da mulher.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas da Austrália, Estados Unidos, Finlândia, Islândia, Reino Unido, Suécia, Singapura, Holanda e Suécia analisaram o enima de cerca de duas mil mães de gémeos falsos. E descobriram que as que possuem uma determinante variante de dois genes específicos apresenta um aumento de 27% de dar à luz gémeos dizigóticos. Em declarações à publicação científica "The American Journal of Human Genetics", Dorret Boomsma, da Universidade Vrije (Holanda) revela que esta era uma teoria "há muito esperada".
Os dois genes agora identificados chamam-se FSHB e SMAD3. Os cientistas encontraram nas mulheres que têm gémeos dizigóticos uma variante do gene FSHB que está associada a níveis sanguíneos mais altos da hormona estimulantes dos folícolos. Esta hormona é responsável por fazer amadurecer os ovócitos nos ovários. Com níveis mais altos desta hormona, podem ser libertados vários ovócitos ao mesmo tempo, o que facilita a existência de gémeos dizigóticos.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
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