Os atuais dados contrastam com os de há cerca de duas décadas atrás, em que os jovens que não tinham o ensino superior eram os que mais se suicidavam.
A população analisada pelo Centro Nacional de Estatísticas dos Estados Unidos limita-se a jovens entre os 20 e os 24 anos, dos quais se comparam os dados relativos ao ano de 2007 e o de 2016.
No ano passado, a percentagem de suicídios pela população masculina foi de 15,7 por 100,000 estudantes, que contrasta com os 114,8 por 100,000 não estudantes. No caso da população feminina, os dados apresentados são de 6 e 5,7 para cada 100,000 estudantes e não estudantes, respetivamente.
Apesar de se apontar a diferença de valores entre estudantes e não estudantes do ensino superior, os dados estatísticos não especificam a área de estudo.
Edward Pinkney, professor universitário e co-autor do estudo, não esconde a preocupação acerca da saúde mental dos estudantes, que piorou desde a crise económica, que levou uma maior pressão para se atingir os objetivos de concluir os estudos e arranjar trabalho.
Além disso, a experiência universitária pode ser solitária e depressiva pelo que é crucial que se garanta total saúde mental por parte desta faixa etária.
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