Se Donald Trump fosse vencedor, com certeza que Brad Pitt não lhe compraria nada.
Brad Pitt deu uma entrevista à 'The New York Times' style magazine, onde falou da atual campanha de Donald Trump na corrida à Casa Branca.
Brad defende que o candidato republicano tem tido um maior apoio por parte dos cidadãos que não têm tempo (nem paciência) para se manterem devidamente informados sobre o que realmente se passa a nível global.
"A maior parte dos norte-americanos não têm tempo para ver a CNN ou a A1 Jazeera. Eles tentam pagar as rendas, alimentar os filhos, estão cansados, por isso quando chegam a casa querem esquecer tudo à sua volta", argumenta.
"Infelizmente quando surge uma voz assim - mesmo que não tenha qualquer credibilidade - que afirma que está farta disto tudo, essa é a parte que toca no ADN", ou seja, é aí que as pessoas se identificam.
Para o marido de Angelina Jolie, os apoiantes de Trump lutam praticamente contra tudo, sem terem motivos sólidos para tal.
"Eu ou de Oklahoma, onde os votos são na sua maioria de Trump do que de Hillary Clinton. Eu tento entender a causa disso", comentou o ator. "Mas pelo que me parece, são as pessoas que mais sofrem, e mesmo assim tendem a votar em quem mais as irá prejudicar".
E termina: "Às vezes tenho esperança, porque estamos a conhecer-nos por causa da globalização, mas de repente temos a reação de alguém como Trump. Os apoiantes de Trump estão a lutar contra tudo isso. Dizem para recuperarmos o nosso país de volta, o que eles querem dizer? Para onde é que foi o nosso país?", questiona.
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