Um cão com 12400 anos de idade foi descoberto na camada de permafrost da Sibéria, preservado do "nariz à cauda, incluindo o pelo", segundo escreve o jornal russo em língua inglesa Siberian Times. É uma oportunidade única para estudar um canídeo do Pleistoceno, altura em que a maioria dos estudos indica que os cães já tinham sido domesticados.
Os cientistas responsáveis pela descoberta, da Universidade Federal do Nordeste, em Yakutsk, na Sibéria, realizaram uma ressonância magnética que permitiu que o cérebro do canídeo está 70 a 80% intacto. O Siberian Times publicou no YouTube um vídeo da autópsia ao animal, que está a ser chamado "Cão de Tumat".
"Podemos dizer que é a primeira vez que se obtém o cérebro de um canídeo do Pleistoceno", disse ao Siberian Times o especialista Pavel Nikolski, investigador em Moscovo. É também o primeiro cérebro de um predador a ser descoberto nesta época.
O cão mumificado foi encontrado na mesma localização onde, há 4 anos, foi encontrado um outro cão, mas muito menos bem preservado. Este animal. que pode ter sido o companheiro de um homem, está tão bem preservado que é possível ver o pelo nas suas patas nas fotografias divulgadas.
Acredita-se que ambos os cães de Tumat morreram num desabamento de terras, tendo ficado conservados na camada de permafrost siberiana. O ADN do primeiro animal a ser desenterrado confirmou que se tratavam de cães e não de lobos.
segunda-feira, 21 de março de 2016
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