Nasceu na Índia em 1973. 42 anos mais tarde, o inesperado aconteceu na vida de Elisabet Purve-Jorendal: encontrou a mãe biológica.
"A minha mãe tinha 21 anos quando eu nasci. Estava casada há 3 anos com o meu pai, que se suicidou", contou Elisabet à BBC, revelando que a mãe teve então de voltar para casa dos pais, que quiseram que voltasse a casar.
Foram os pais, precisamente, quem a obrigou a doar a filha a uma instituição em setembro de 1973.
Aos 2 anos e meio, Elisabet Purve-Jorendal foi adotada por um casal sueco, que a levou para a Suécia, onde ainda reside. As perguntas sobre o que teria motivado o seu percurso de vida insistiram, contudo, em não se dissipar.
Se muitos amigos não compreendiam a sua busca, os pais adotivos ajudaram-na a procurar a mãe biológica. Começou em 1998 e só terminou passados 17 anos. "Como encontrar alguém num país com 1,2 mil milhões de pessoas? É como procurar uma agulha num palheiro", contou.
Em 2014, deu um passo determinante. Contactou a organização Against Child Trafficking, contra o tráfico de crianças, que se veio a revelar o meio de chegar à mãe. "Não consigo descrever o que senti. Foi um milagre", assumiu.
Viajou então para Maharashta, na Índia, onde reencontrou a mãe, cuja identidade não foi revelada. Esta tem mais 2 filhos, a quem nunca contou a história da sua vida. E Elisabet ficou impressionada com as semelhanças entre ambas.
terça-feira, 15 de março de 2016
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