Um dos casos mais midiáticos foi a morte de Joseph Carniglia, que participou no programa do chef Gordon Ramsay Kitchen Nightmares. Em 2007, Ramsey disse a Cerniglia que o negócio dele estava "prestes a naufragar no [rio] Hudson". 3 anos depois, Cerniglia saltou da ponte George Washington, segundo recorda o New York Post.
Um participante do reality show The Bachelorette contou ao jornal que a pressão de quem entra nestes programas pode levar uma pessoa para além dos seus limites. "Acho que as pessoas não entendem as repercussões quando se inscrevem. Durante 8 episódios foram vistas por 50 milhões de pessoas. Todas essas pessoas estão a julgá-las", explicou Jesse Csincsak, que contou que após o programa teve dificuldades em encontrar emprego.
Csincsak considera ainda que o questionário que os candidatos têm de preencher tem mais o objetivo de recolher informação que possa ser utilizada contra o concorrente mais tarde, do que propriamente servir para escolher quem é o mais indicado para participar em determinado reality show.
Eliza Orlins participou no Survivor e recorda como ao ler mensagens na internet reparou como a ofendiam. "As pessoas não são tão bem escolhidas pelos programas como se possa pensar. Muitas têm problemas depois de terminar [o programa]".
Um especialista em comportamento que trabalhou em alguns reality shows salientou que os produtores gostavam de pessoas com quem ele não se sentia confortável, "devido a razões psicológicas". Richard Levak acrescentou que essas pessoas eram normalmente "mais interessantes e atrativas".
Há duas semanas uma participante do The Bachelor morreu devido a uma overdose de medicamentos, em 2013 uma outra mulher que esteve no mesmo programa enforcou-se e em 2009 uma matou-se com um tiro na cabeça.
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